sábado, 19 de fevereiro de 2011

“Um coração completamente protegido”

 Texto: Gênesis 45.4-8; 50.19-21
Introdução
Os problemas cardíacos são cada vez mais frequentes e um dos fatores responsáveis por um número de mortes significativo. Exames laboratoriais de sangue fazem parte da rotina de milhares de pessoas para acompanhamento e prevenção nas doenças cardíacas...
Por outro lado temos as doenças emocionais como ansiedade, sindrome do pânico, sintomas depressivos, depressão, que atingem um número crescente de pessoas em todo o mundo.
Mudando um pouco mais o foco temos a questão de segurança, roubos, assaltos, assassinatos,.
E o que dizer da segurança em termos de emprego, salário, estabilidade, num mundo onde a competitividade chega a ser desleal e mesmo desumana. Tudo isto e tantas coisas mais formam o quadro do mundo em que vivemos e a realidade de muitos de nós.
Mas quais são as características de uma vida boa de ser vivida! Uma vida por assim dizer, decente, livre de preocupações, de instabilidades, confortável, financeiramente estável, em fim, que vale a pena viver? Somando as duas coisas o que temos é que a maioria de nós nunca viverá tal vida, para muitos de nós o tempo de construção já passou, o que temos é o que temos e então, como vai ser?
O que temos a fazer é buscar uma vida que seja boa mas dentro dos moldes que já estão traçados. O que podemos fazer é investir nos nossos filhos para que tenham vidas melhores do que as nossas, mas nem isto temos qualquer controle.
Mais uma pergunta ainda: E Deus? O que realmente é essa “coisa” igreja, salvação, céu, Jesus, Bíblia, etc? O que vemos é um grupo grande de pessoas que participam de todas estas coisas e vivem vidas semelhantes as descritas acima, algumas vezes um tanto melhor... outras vezes...
Ainda coisa pior não é de Deus para nós... A coisa complicada é dos crentes para com Deus, onde se vive durante a semana uma vida exatamente igual a dos incrédulos, com um linguajar diferente e com atividades religiosas acrescentadas, chamando isto de cristianismo.
É o mundo ditando as filosofias e estilos de vida, com apenas algum diferencial: ser crente. Será que é isto que Deus tinha em mente e escreveu na Bíblia? Nas minhas leituras de férias, logo nos primeiros dias eu me deparei mais uma vez com a vida de José. É impressionante a vida daquele homem. Ele é diferente de Abraão, de Noé, e de tantos outros. Todos tinham uma missão declarada logo no início da sua biografia.
Não foi assim com José. José foi durante a maior parte da sua vida um homem comum, como eu e você, sofrendo muitos dissabores que a vida pode trazer, mas era mantido por algo também diferente; um poder interior, determinado, que só é revelado no final da sua biografia...
Estamos no início de mais uma ano; e eu quero durante este ano enfatizar esta vida com este diferencial. Uma vida comum para pessoas comuns, mas com o potencial de sermos usados por Deus para provisão da vida de milhares de pessoas. Aquilo que está acontecendo no Rio Comprido, ser uma realidade em vários outros lugares...
Podemos resumir a vida de José com uma frase: “Uma vida comum com suas características. Um dia, tudo começa a ficar complicado, mas Deus tinha um plano que o incluia; salvar aqueles que o maltrataram e isto só foi possível porque ele tinha um coração protegido!” Vejamos por partes:
I-                   UMA VIDA COMUM COM SUAS CARACTERÍSTICAS
1.      O relato começa quando José tinha 17 anos (37.2).
2.      Mostra como sua vida era comum em vários aspectos, inclusive o de ser um dos caçulas de 13!
3.      Era preferido do seu Pai e consequentemente hostilizado pelos seus irmãos (37.4)
II-                UM DIA, TUDO COMEÇA A FICAR COMPLICADO
1.      37.12-18.
2.      A idéia original era MATÁ-LO (37.20).
3.      Mas o irmão mais velho não compactuava com os demais...
4.      Então o venderam porque ainda teriam a vantagem financeira!!
5.      Mentiram para seu Pai e esconderam isto por mais de 10 anos! Mesmo sabendo que seu pai sofreria e poderia até morrer de desgosto.
6.       A reação de irmãos revoltados...
7.      Tudo que José fazia era se saia bem, era bem sucedido (Salmo 1).
8.      Na casa de Potifar não seria diferente, mas foi caluniado e condenado a prisão (39.13-20).
9.      Esquecido pelos seus colegas de prisão (40.1-13).
10.  Momentos de fraqueza (40.14). Mas não era o tempo do Senhor!!
11.  Notem que o tempo aqui era o resta da sua adolescencia e toda a sua juventude e início de vida adulta. Quase o mesmo tempo que ele tinha de vida.
III-             MAS DEUS TINHA UM PLANO QUE O INCLUIA
1.      Gênesis 41.1-14ª.
2.      41.37-45
3.      José tinha 30 anos quando se apresentou diante de Faraó (41.46)
IV-             SALVAR AQUELES QUE O MALTRATARAM
1.      Gênesis 50.19-21
V-                ISSO FOI POSSÍVEL PORQUE ELE TINHA UM CORAÇÃO PROTEGIDO
1.      Gênesis 45.4-8
2.      Gênesis 50.19-21
Conclusão.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lições em 1 Pedro

Aqui estou de volta, perdoem pelo longo tempo de silêncio. Achei que poderia contribuir com o reino disponibilizando algumas aulas da Escola Bíblica Domincal em 1 Pedro. Serão lições a partir do capítulo 3, porque nas minhas férias os demais pastores da I.B. Maranata lecionaram os capítulos 1 e 2.
No capítulo 3 Pedro inicia uma sessão com instruções sobre a conduta do crente nos seus relacionamentos familiares, esposa e marido. O primeiro destaque aqui é a palavra “igualmente”, onde muitos (incluindo nossas Bíblias comentadas) tem associado com o capítulo 2.13 e 18. Porém o contexto imediatamente anterior é a porção de 2.22 a 24 que narra a conduta de Jesus durante sua vida e ministério aqui na terra. Todos devemos viver igualmente Cristo viveu, sendo ele nosso supremo exemplo.
A surpresa hoje é que não vou destacar o assunto da submissão da esposa! O ponto a destacar é outra palavra que aparece no verso 1, e esta é “procedimento”. A mulher ganha o seu marido pelo seu procedimento, sem palavra alguma! Que fantástico!
Este artigo é na verdade a aula na EBD no domingo 13/02/2011 onde destaquei que Pedro está enfocando aqui o centro da vida cristã; uma vida que não é abstrata e sim concreta com seus aspectos e características baseados nas Escrituras. A vida cristã não é também uma vida que alguém possa viver por conceitos próprios ou preferenciais; ela é toda definida pela Palavra Vida de Deus. Vamos acompanhar o raciocínio.
Relembrar a premissa básica de Pedro: SOFRIMENTO – CAUSAS POSSÍVEIS – 4.14-19. Podemos estar sofrendo como provação ou como resultado dos nossos próprios pecados. É muito importante sabermos a origem do nosso sofrimento. Isso não implica em dizer que se sofremos como resultado dos nossos pecados, Deus não nos assistirá. Implica em dizer sim, que o tratamento de Deus será diferente para cada um dos dois casos. Então o ponto é que sofreremos.
Exercício: Pense na sua condição atual: SOFRIMENTO – SE HÁ PESSOAS ENVOLVIDAS... SOLUÇÃO? A coisa mais comum quando estamos sofrendo é procurarmos os responsáveis pelo nosso sofrimento. Pessoas e circunstâncias normalmente serão os nossos álibes e nos concentraremos neles buscando explicações e razões que justifiquem o que estamos passando. Obviamente quem assim vive (a maioria de nós), vai se afundando lentamente como que num terreno de areia movediça. Então Pedro nos ajuda a entender e o segredo todo está neste termo “procedimento”.
A carta toda está alicerçada em: PRINCÍPIOS, PROMESSAS, PRÁTICAS, PREMISSA. O SOFRIMENTO É INEVITÁVEL! Duas premissas básicas: Suas causas e o meu procedimento durante ele – me levam aos princípios que determinam as minhas práticas; as promessas me encorajam; mas a vida santa de Jesus se torna a minha referência.
A ênfase para este ano de 2011 é:  A PRÁTICA DA VIDA PIEDOSA, FIRMADOS NAS PROFECIAS DA SUA VOLTA!
Logo nos primeiros versos da carta o Apóstolo Pedro destaca O ALVO DE DEUS PARA OS SEUS FILHOS, A SANTIDADE! Vejam: 1 Pedro 1.15 – “Sede santos porque eu sou Santo”; 1 Pedro 3.15 – “Antes santificai a Cristo como Senhor em vosso coração estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós,”; 1 Pedro 2.21 – “Porquanto para isto mesmo fostes chamados...”; 1 Pedro 1.3-9 – “no presente tempo sejais contristados por várias provações...”. A santidade, onde o processo do sofrimento é o expediente divino. Em nenhum lugar das Escrituras vemos qualquer promessa de que o Deus quer o nosso bem estar, felicidade, ao contrário encontramos que o seu alvo é a nossa semelhança a Cristo, tema que a Igreja já não realça ou destaca.
Então chegamos no nosso ponto de destaque: A IMPORTÂNCIA DO PROCEDIMENTO – 1 Pedro 3.1. Podemos aplicar nesta como em qualquer outra passagem o raciocínio de Pedro: O Princípio – A SUBMISSÃO; A prática – SEU PROCEDIMENTO... A promessa – sejam GANHOS sem palavra. Toda situação (premissa) tem um princípio envolvido, que requer um procedimento (prática) pré determinado na Palavra com uma promessa que me encoraja e que pode ser visto na vida de Jesus, e ainda que me leva a alcançar seu alvo para mim, a santificação! Paulo fala do mesmo assunto em termos de conceito quando resume o processo de salvação para os efésios – Efésios 2.8-10 – “As boas obras que preparou de antemão para que andássemos nelas.”
Nesta altura convém ressaltar A DINÂMICA DA VIDA CRISTÃ. Isto porque muitos crentes vivem no engano nestes dias onde a ênfase tem sido na prosperidade e na suposta ausência das enfermidades; de que o plano de Deus para nós os seus filhos seja de uma vida de completo GOZO aqui nesta terra. Ao contrário disto tudo o que encontramos nas páginas da Bíblia, tendo como exemplo esta carta de Pedro, é esta dinâmica de vida. Acompanhe!
Exclusivamente pela GRAÇA, Deus se revela a mim, abrindo meu entendimento – me sela com seu Santo Espírito – me dá a sua Palavra infalível. Conheço o seu Plano que me inclui, onde se próprio Filho foi morto em meu lugar para possibilitar tudo isto – sou salvo – livre da ira e do castigo eterno. Inicio um processo de Santificação – a luta contra a minha velha natureza – pelos princípios da Palavra e pelo exemplo do Supremo modelo e de outros que viveram antes de mim.
As situações são então OPORTUNIDADES preparadas pelo Pai, especialmente para mim, que ao andar por elas eu vivo o plano (Filipenses 1.6) que se consumará na sua segunda vinda! Portanto, precisamos mudar nossas mentes quando ao real valor do SOFRIMENTO, mesmo que as pessoas que nos cercam e estão envolvidas no processo estejam erradas ou tenham coisas a reparar também. Eu vou dar conta do MEU processo e não o de OUTROS, mesmo das pessoas mais próximas como o CONJUGE ou mesmo os FILHOS!
Finalmente posso entender então o que realmente significa ROMANOS 8.28.
A primeira carta de Pedro produzirá UMA MUDANÇA DRÁSTICA NA MINHA VIDA. Mesmo as doenças emocionais, têm um propósito pré estabelecido diante de Deus. É necessário uma visão correta da vida, onde descobriremos que fomos treinados para fugir do sofrimento; é uma vida sob a influência de Platão. Criamos nossos filhos debaixo desta premissa de bem estar e quando eles passam por situações de sofrimento, buscamos minimizar ao máximo. Estamos impedindo seu amadurecimento!
Deus não perde um caso! As pessoas viverão o resultado das suas escolhas de viverem debaixo dos pricnípios de DEUS ou os do MUNDO! “Por isso importa que através de muito sofrimento alcancemos a glória...” era a convicção de Paulo na sua caminhada. Na grande passagem de Romanos 8 sobre a segurança da salvação, Paulo destaca: “Os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória a ser revelada...” (8.18).
Talvez você esteja lendo este artigo e esteja em meio a momentos turbulentos de sofrimento. Lembre-se portanto: a origem é fundamental, para se saber do processo, onde o PROCEDIMENTO é o fator determinante. Esse procedimento não é aleatório, é pré determinado nas Escrituras e precisa ser vivido. O sofrimento é inevitável, porque buscamos viver a vida de Jesus num mundo com conceitos totalmente contrários. Soframos por Jesus e não pelas nossas tendências!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Poder da Família

Hoje eu peguei um pedaço de uma entrevista com um psiquiatra sobre as possíveis soluções para esta epidemia de consumo de drogas e violência entre os adolescente e jovens do nosso pais. Surpreendentemente a resposta do entrevistado foi que as famílias precisam gastar um tempo semanal em refeições juntos para discutirem e se atualizarem com a vida dos filhos para poderem detectar seus possíveis envolvimentos ou tendências para quaisquer destes caminhos de desastre.
A solução está na família afirmava ele. A apresentadora concordava e dava dicas para as famílias de como prover estes encontros familiares com o fim terapeutico e como antídoto contra esse mal que assola a humanidade dos nossos dias.
Então eu comecei nos inúmeros casos entre os crentes de filhos nas mesmas condições. A família e seu valor é um princípio básico que encontramos nas Escrituras, sendo a primeira instituição de Deus da qual depende todo o plano. Tudo está alicerçado na família!
Mas o mais triste é ver que o mundo parece estar caminhando na nossa direção ao mesmo tempo em que a igreja está caminhando em direção ao mundo. Por que os crentes têm sofrido os mesmos dissabores que o mundo sofre? Por que tudo parece tão igual? Onde está a direfernça por pertencermos a Deus?
A resposta apavorante é que a igreja está perdendo a sua noção de família. Os crentes têm sido influenciados pelos valores do mundo de consumo e conforto; melhores condições de vida, mais posses e para isto, pais passam mais tempo fora de casa em busca dos recursos para fazer frente a esta filosofia de vida, que não está baseada na Palavra de Deus e sim no sistema do mundo que é governado por satanás e suas hostes.
Onde o entrevistado estava certo? Estava correto de que a solução está na família e não no sistema ou nos profissionais como psicólogos ou psiquiatras ou mesmo os pedagogos. Mas infelizmeste estava errado quanto a idade dos filhos "adolescentes e jovens". Adolescência é colheita de todo uma vida de distanciamento quando eles são pequenos, num falso conceito de que a criança não é afetada por este afastamento dos pais.
A solução não está em "refeições" juntos e sim numa disciplina adequada desde os primeiros anos para se estabelecer autoridade (não autoritarismo) e responsabilidade. As refeições fazem parte de um processo muito maior e mais abrangente como podemos notar na cultura do povo de Deus descrita no Velho Testamento; refeições longas, juntos, mas como parte de um relacionamento estreito, de ensino, repreensão, correção e educação na justica.
Estamos na era da tercerização! E pior, os pais estão tercerizando os filhos para serem criados por empregadas, avós e outros enquanto ambos, pai e mãe, estão preocupados com dinheiro, carreira, posições, status etc. Como resultado inevitável, os filhos estão se perdendo, buscando quem lhes de atenção e os valorize e eles encontram isto ilusoriamente na comunidade das drogas e do prazer!
Por isso aproveito mais uma vez para fazer um apelo: Irmãos voltemos para a Escritura para que ela seja a nossa única autoridade e viremos as costas para o mundo com suas ilusões e descrenças. "Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre o seu galardão..." Pais olhem para os seus filhos como esta herança do Senhor, eduque, invista tempo na sua formação para que eles sejam bênçãos no reino de Deus. Façamos diferença no mundo. Criamos em Deus!
E que Deus nos ilumine com sua graça!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pastor e Ovelha!!

Ainda como um estreante nesta era do Blog, eu tenho me sentido muito amado e encorajado, o que me levou a escrever esta mensagem "Pastor e Ovelha".
Eu gostaria de poder transmitir em palavras aos meus colegas Pastores a alegria e a relaização que tenho tido no ministério da Palavra já por mais de 30 anos. Isto não quer dizer um ministério sem problemas, tristezas, momentos difíceis e até a vontade de chutar tudo pro alto. Mas sim dizer que sei o que estava no coração de Deus quando ele pensou em "Pastor e Ovelha". É um sentimento, mais ainda um estado que não tem adjetivos que o possam qualificar.
Então aqui vão algumas palavras para os Pastores e para as Ovelhas com o objetivo de que desfrutem deste plano maravilhoso e perfeito criado pelo nosso bondoso Deus. Para as ovelhas, um desafio para que analisem seu estado de "Ovelha" e verem se têm vivido tudo aquilo que foi planejado. É bom, muito bom ser ovelha.
Ser ovelha é uma posição de honra aos olhos de Deus. A ovelha aparece logo nas primeiras páginas do livro de Gênesis, quando Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher (3.21). Embora a ovelha não apareça aqui nominalmente, sabemos que mais do que vestir o corpo do homem e da mulher, Deus lhes cobriu o pecado com o sangue vertido daqueles animais inocentes.
Quem poderia fazer papel tão importante neste plano maravilhoso de resgate? Uma Ovelha! Neste aspecto a ovelha foi o primeiro símbolo escolhido para representar o Messias prometido. "... como cordeiro foi levado ao matadouro; e como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca." Isaias 53.7.
Se lhe dessem a oportunidade de escolher que animal você gostaria de ser, qual você escolheria? Um leão talvez, pela sua sua imponência e força, e por ser ele o rei? Embora Jesus seja o Leão da tribo de Judá, o seu real poder foi demonstrado quando ele foi sacrificado como "Ovelha". Quem pode entender os decretos do Senhor!!
A ovelha é dócil, dependente, insegura, contudo é um animal que desenvolve um relacionamento com o seu pastor. Veja só, o cachorro é o melhor amigo do homem, diz o ditado, mas de qualquer homem! Ele conhece o seu dono, mas pode facilmente se apegar a outro dono, basta que este o seduza e cuide dele! A ovelha, só conhece a voz do seu pastor!
O Senhor Jesus em João 10, narra de forma linda e gloriosa esse relacionamento: "Aquele, porém, que entra pela porta, esse é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelos nomes as suas próprias ovelhas, e as conduz para fora." (10.2,3). Observem aqui que num mesmo aprisco há ovelhas de vários pastores, mas somente aquelas que lhe pertecem identificam a sua voz e são conduzidas  para fora! Isto caracteriza você?
Pastor, creio que não haja texto mais significativo do que o Salmo 23, o Salmo do Pastor, para descrever esse homem no seu relacionamento com "suas" ovelhas. "Deitar-me faz em pastos verdejantes, conduz-me as águas tranquilas, refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça..." você é pastor se cumprir com este papel. A palavra "Pastor" é literalmente "aquele que alimenta". As águas que saciam a sede da ovelha precisam ser "tranquilas" se não elas não bebem por puro medo e insegurança!
Estou me valendo deste espaço para dizer: Que função abençoada este que Deus me agraciou! Um dia ele me chamou e me disse: "você vai ser um pastor para as minhas ovelhas". Eu não tinha nem idéia! E posso dizer para o meu Senhor: "Obrigado meu Senhor por me achar 'digno' de pastorear as tuas ovelhas; me concede sempre a graça de poder entendê-las e identificar suas necessidades e alimentá-las com o alimento puro da tua Palavra."
Obrigado pelo carinho das "minhas" ovelhas ao me incentivarem a usar este meio, mesmo sabendo da minha inaptidão para este instrumento. Mas uma coisa posso dizer para vocês "vira pasto verdejante" e "águas tranquilas" desta fonte também, para a glória do nosso supremo Pastor!
Amém.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Essa Coisa do Divórcio!

Se alguém está na chuva, com certeza quer ou tem que se molhar!!!
Pois bem, esse é o meu caso. Já prá começar vou abordar um assunto daqueles! O divórcio. É curioso como tenho sido abordado com essa questão; qual a sua posição sobre o divórcio? A minha reação muitas vezes é: essa pergunta é prá me queimar!
Mas por outro lado não posso fugir deste "destino". Então minha resposta bem direta é: A melhor resposta para o divórcio é não haver divórcio! O divórcio pode ser comparado a um caminho escuro dentro de um túnel, com muitas saidas onde todas elas levarão a um tipo de precipício.
A primeira postura que alguém deve adotar num assunto como este é COERÊNCIA. isto digo, porque muitos colegas querem defender uma posição "conservadora" de serem terminantemente contra o divórcio mas têm nas suas comunidades muitos deles!
O outro extremo é não fazer qualquer caso deixando a critério de cada casal a decisão se permanecerão casados ou vão partir para a solução rápida (do tipo - fast food) do divórcio. O Senhor Jesus Cristo quando abordado sobre o assunto em Mateus 19, nos deixou uma mensagem clara: (1) Deus estabeleceu o casamento! (2) O divórcio é resultado da dureza do coração do homem. (3) O divórcio não faz parte do plano original no jardim!
Portanto, a suma é: "Pode, mas não deve." Mesmo em caso de adultério!
Precisamos também tratar o assunto abordando um mito no ambiente do divórcio, que é o da "tal parte inocente e a parte culpada." Chamo de mito, porque é comum se abordar o assunto deste prisma e isto é inaceitável diante das Escrituras.
Não há parte inocente num divórcio! Ninguém acorda num belo dia e decide "adulterar" e por fim no seu casamento. Via de regra o adultério, que nunca justifica, é resultado de um casamento que já se deteriorou no seu relacionamento físico e culminará com a infidelidade, normalmente do homem tendo em vista sua constituição e perfil sexual diferente da mulher.
Um casamento não pode subsistir sem um relacionamento sexual saudável e regular, prazeroso e satisfatório, não egoísta, alías, diga-se de passagem que 1 Coríntios 7 traz um princípio pouco observado pelos cônjuges que é o de não privar o outro do corpo que lhe pertence!
Divórcio é a solução buscada por todo aquele que não quer se humilhar na presença do Senhor e buscar Dele a solução que já está descrita nas Escrituras.
Meditem nisto antes de haver a preocupação de como lidar com os "casos" de divórcio para os quais darei uma atenção futura.
Em Cristo
Pr Edison